A última das semanas de moda internacionais é sempre a de Paris. As temporadas de apresentação das coleções, começam sempre por Nova Iorque, Londres, Milão e porfim, a capital francesa. É calendário petrificado no mundo da moda.
Na última temporada, lá do outro lado do mundo, o estilo punk e o movimento grunge dos anos 90, serviram de inspiração para que o "pessoal do mundo da moda", pudesse compor suas criações. Para o verão 2014 no "velho mundo", o que vai pras ruas, vem da própria rua: da tribo urbana ao étnico, a palavra de ordem é
streetwear. Do inglês street (rua) wear (usar). Termo usado para determinar o estilo
jovem do final do século XX, com conceitos irreverentes e inovadores.
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Ralph Lauren - Semana de Moda de Nova Iorque |
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Há mais ou menos duas temporadas que a tão recente década de 90 vem servindo como fonte de inspiração para fashionistas mundo afora. O estilo moderninho que fez as nossas cabeças nestes tempos, está de volta. Se vivemos completamente num mundo modernizado e tecnológico, a moda apesar de se modernizar em tecnologia para produção, a inspiração é mais artesanal e vem dos próprios movimentos sociais e étnicos. Há uma valorização do ser humano e suas manifestações: religiosas ou artísticas.
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O desfile da Givenchy na Paris Fashion Week é um bom exemplo para comprovar a exaltação ao Homem. As máscaras são artefatos produzidos para expressar manifestação artística e religiosa para diversas etnias. |
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A clássica e sempre usual Prada, desta vez mais moderna, se inspirou em trabalho de grafiteiros e intervenções artísticas para compor sua coleção para o verão 2014 no hemisfério norte. Resultado? Cores vibrantes. | |
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A Kouse-of-Holland, levou a religiosidade para as passarelas da Semana de Moda de Londres e transformou unhas postiças em escapulário. Já citamos aqui no BLOG: a religiosidade esta em alta e é uma forma de expressão humana. |
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As manifestações artísticas são a bola da vez e também foram tema dos desfiles da Chanel e Celine. Intervenções
artsy tornaram se a grande inspiração, a fonte onde se banham diretores criativos das grandes grifes internacionais. Se vier das ruas, mais TOP ainda, mas lembre-se que os motivos étnicos também estão em alta. Há uma exaltação e valorização pela forma que o homem se manifesta (lembrem disto..!), da rua - às tribos.
A mulher dos anos 2010, é independente, conquista seu espaço, ao mesmo tempo que exalta a sua feminilidade. E para dar mais visibilidade ao feminismo, é nos anos 60 que muitos estilistas mesclaram suas criações à modernidade e manifestações dos anos 90. A mulher moderna, mais compromissada com outras atividades, que não seja somente as do lar, é mais prática, um pouco mais minimalista e super feminina ao mesmo tempo. Minimalista e totalmente demais!
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Tom Ford apresentou em Londres, uma mulher contemporânea: que nao faz parte das que exaltam à ditadura da beleza, mas que também não deixam de ser vaidosas. Mais atarefadas com outras atividades, além que a do lar, é mais desapegada às formas mais clássicas e elaboradas, prefere os cabelos, por exemplo, propositalmente desalinhados. |
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Ainda que mais atarefadas, não abrem mão da tecnologia e de se enfeitarem. |
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E para ficarem ainda mais belas, usam de artefatos que colaborem para tal. As tranças - forma para expressar o feminismo de forma romântica - foram apropriadas de todas as formas e maneiras. Sempre com aquele arzinho descompromissado. E se é primavera, que venham as flores! Aproveitem! |
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Maria Luiza á moda brasileira por LM Studio. |
Nas próximas semanas começam as Semanas de Moda aqui no Brasil. Vamos desfilar o que vai ser tendência para o nosso inverno 2014. Claro que a gente volta pra comentar. Bjos e ate semana que vem com o que aconteceu de melhor no Minas Trend Preview.